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Vampiros de S. Meyer - Purpurinando a vida alheia

E lá vamos nós para uma pesquisa saber quem foi a primeira pessoa a transformar os vampiros em adolescentes da classe média procurando um amor.

Nada contra o homônimo “Entrevista com o vampiro” da Anne Rice, mas ali surgiu a primeira impressão de que os vampiros poderiam abordar um modo humano de ser, ou pelo menos tentar como o personagem Louis de Point du Lac. Mas quem levou isso ao pé da letra pela primeira vez foi em 1991 pela norte-americana Lisa Jane Smith, autora de The Vampire Diaries, hoje uma das séries mais assistidas pelo público adolescente. Resumidamente a história é sobre um vampiro de 162 anos com cara de adolescente apaixona-se por uma humana, porém o irmão do vampirinho, também chupador de sangue, se apaixona pela mesma garota e eles ficam brigando. Pronto, acabou, realmente uma história para MUITO longa, tão longa quanto o saco necessário para assistir/ler.



Mas então, anos mais tarde, em 2005 veio ela, seguindo essa linha dos vampiros adolescentes bonzinhos, aquela que eu realmente não queria ter presenciado os filmes... Stephenie Meyer e seu Crepúsculo.

Mais uma vez, romance, uma garota que se apaixona, vampiros com cara de adolescentes, com carinha de “bebê” para fazer um monte de “garotinhas” terem orgasmos por eles, brigas e mais manhas, porém com um detalhe fantástico... ESSAS COISAS BRILHAM NA PORCARIA DO SOL. COMO ASSIM? Nessas horas o Conde Drácula deve realmente ter enfiado uma estaca no próprio peito... Sério, PRA QUE? Acho que essa autora esqueceu que existe uma coisa chamada CRIATIVIDADE (bom, ela não deve ter mesmo) para criar um ser NOVO, com as características que ela bem entendesse e NÃO DESTRUIR UMA HISTÓRIA DE SÉCULOS. Porque não chama essas COISAS de Chupa-sangue, Purpurinados, enfim... Não sou eu que vou ficar dando nomes.

É demais a pessoa aproveitar de uma história que existe, grande parte da população conhece e gosta, e transformar em um CONTO DE FADAS. Então, pela lógica natural das coisas e prezando pelas antigas histórias CLÁSSICAS, pode-se dizer que:

1 – Se você é uma garota insossa e depressiva, NÃO VAI CAIR DO CÉU UM VAMPIRO, logo dê um jeito nessa sua vida
2 – VAMPIROS NÃO BRILHAM NO SOL, ELES MORREM. Em algumas séries e afins eles tem algum amuleto, colar, botão, que os faz poder estar ao sol, mas sem eles, MORREM
3 – LOBISOMENS METROSSEXUAIS NÃO EXISTEM MULHER. Quer um cara selvagem? Aprendam a gostar de pelos!
4 – Esse livro NÃO foi feito para criança, logo não é JUSTIFICÁVEL as mudanças feitas com OS CLÁSSICOS.
5 – Pela moral e os bons costumes, produtoras de filme, mídias televisivas e afins, PAREM DE EXIBIR ESSE SACRILÉGIO HISTÓRICO.

E PONTO FINAL... Aqui vai um vídeo bem legal sobre como essa PORCARIA PURPURINADA DE TERCEIRA LINHA afetou a mente das pessoas: “vídeo dos seminovos – a menina e o vampiro”



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