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Uma coisa muito me intriga nesse mundo... Ceticismo.

Vamos a uma das coisas que pensei quando comecei este post, sem saber onde iria chegar...


Sempre me considerei uma pessoa cética, logo de difícil crença e que para me convencer são necessários argumentos muito bons. Isso me tornou uma pesquisadora nata e uma irritante questionadora. Não me contento com respostas do tipo “porque Deus quis”, exceto se for dita em uma aula de física (piada interna de quem veio de ETE), ou “não te interessa porque você não entende” e coisas parecidas. Mas sempre levei isso como uma visão normal de mundo, até que presenciei uma argumentação sobre este tema (e outros) com a simples frase: "Desvendando mitos: O que o homem "cria", a ciência duvida". Isso me fez parar e pensar, além de pesquisar sobre o fato. Obviamente fiquei muito feliz com o resultado da busca, afinal achei um termo que precisava para definir uma série de fatores que presencio e, claro, questiono.

De uma forma bem simples, ceticismo define-se por uma teoria onde não se pode obter CERTEZA ABSOLUTA sobre nada, implicando intelectualização e questionamento permanente, além da inadmissão de fenômenos religiosos e metafísicos. Acrescento que, por mim, não existe religião certa ou errada, apenas o que as pessoas fazem delas. Mas existem várias vertentes de pensamentos e lógicas dentro do ceticismo, o que tratarei aqui neste blog é o ceticismo científico, que é o uso de ferramentas para se chegar a um resultado, tais como o pensamento científico e o método científico. De passagem, os céticos científicos são considerados “mentes fechadas” porque precisam de evidências e argumentos para que seja continuado um processo, mesmo que por experimentação. Caso isso não ocorra, abre-se o veto! Assim como disse Carl Sagan, astrônomo e um dos mais céticos conhecidos, “você deve manter sua mente aberta, mas não tão aberta que o cérebro caia”.

Além de ter a visão errônea de que os céticos são pessoas que não aceitam argumentos contra suas teorias e concepções. Ledo engano para as pessoas que acreditam nisso. Baseado em conceitos científicos, provas e dados empíricos um cético pode muito bem argumentar e buscar falhas em seu método. Mas isso, somente se houver argumentos sólidos e não um “porque eu sei e você não”...



E é com esse pensamento que preparo todos psicologicamente para o post seguinte: pseudo-ceticismo.

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