Nerdopônicos

E para começar bem, senhoras e senhores, segue uma frase:

"53 v0c3 c0n53gu3 13r 1550 4k1 v0c3 3 v1rg3m!!1!"

Será? Eu consegui ler! Logo: você pode ser nerd e enfim... Deixa quieto.

Depois de uma boa pesquisada, análise filosófica da coisa e uma mãozinha da internerd, percebi que tudo isso começou por causa de uma repressão, e o pior, existe a muito tempo, mas só agora evoluiu e apareceu para o mundo com a entrada da televisão, tornando os nerds pessoas cool.

Em algumas literaturas atribui-se o surgimento do ser nerd na década de 70 quando as drogas estavam com tudo. Alguns pais, zelosos demais, trancavam seus filhos em casa para estudarem e ficarem longe desse mau caminho. Essas pessoas quando saiam destacavam-se dos outros pelo modo de se vestir, falar, não usavam gírias e eram “caretas”.

Porém a teoria mais aceita sobre é que o surgimento do nerd deu-se na década de 50, onde a palavra deriva da sigla de Northern Electric Research and Development, no Canadá, ou seja, as pessoas que trabalhavam nesse local e passavam noites em claro com suas pesquisas. Igualmente para a teoria de que essa expressão surgiu dentro do Massachusetts Institute os Technology.


Já na década de 60 o conceito tomou um rumo pejorativo, onde era aplicado para as pessoas que possuíam um Q.I. mais alto, com dificuldade de se relacionar socialmente e que não obedece os padrões comuns da sociedade na época. As pessoas mais atingidas por esse conceito eram os físicos e intelectuais.

Hoje o termo nerd é utilizado para classificar determinados grupos com interesses específicos, por exemplo: geek, nerds, trekkers...

Segundo estudos de um psicólogo, hoje ainda é transmitida a imagem para as crianças de que o nerd é aquela pessoa que adora matemática e vertentes, porém são pessoas feias e incapazes de ter um/uma namorado/namorada. Por isso muitas pessoas, mesmo depois de adultos, dizem odiar matemática, mesmo tendo facilidade na matéria. A fase em que a pior coisa da vida é ser nerd é a escolar, até a adolescência mais ou menos, afinal, quem com seus 15 anos, hormônios borbulhando, quer ser rotulado como um CDF que não pega ninguém? É, nessa época, o sexo solitário torna-se quase vergonhoso.

Quando as pessoas saem dessa fase onde tudo é um “mico” (mais um termo que está ficando velho) percebem que nem todo o nerd é um anti-social, afinal não conseguir se socializar não é problema exclusivamente ligado aos nerds. É nessa fase, na faculdade, que o nerd começa a ser “admirado”, pois muitos estão na sala de aula sem saber somar 2+2 e o nerd, sempre está lá para ajudar.

Mas, o que mais contribuiu para a ascensão dos nerds no mundo foram os feitos tecnológicos que tiveram o estopim na década de 90. Sempre a tecnologia foi ligada ao ser nerd, e vista de um modo ruim, porém com o aparecimento de Bill Gates, nerd, famoso e rico, as coisas mudaram. Veio dele a mais célebre frase de efeito: "Seja legal com os nerds. São grandes as chances de você acabar trabalhando para um deles". Depois disso vários gênios, de diversas áreas, foram rotulados como nerds... Essa revolução tecnológica fez com que a imagem dos nerds deixasse de ser algo ruim, e passasse a ser algo normal.

Mas, hoje, passados dos anos 2000 a conquista da normalidade de um nerd novamente foi deixada de lado, mas agora para ser algo que TODOS querem ser e perseguem isso, mesmo sem ter um pingo de inteligência, ou então porque estão tentando se encaixar em um grupo... Pensando que “já que antes os nerds eram excluídos, vão ter que me aceitar porque sabem como é”.

Mais um teste para os nerds de plantão: Quem entende mais da metade das coisas desse vídeo?



Tendo esse último parágrafo como reflexão, aguardem o último e derradeiro post sobre a moda nerd – o nerd fail.

Como já diria o narrador da vida de Joseph Climber “a vida, senhoras e senhores, é uma caixinha de surpresas. E eis, que em uma bela manhã de sol...” Mais uma moda aparece para aterrorizar as pessoas: ser nerd! (do jeito errado da coisa)

Sim, essa é a modinha que arrebatou a população brasileira – para não dizer mundial -, que mudou a vida dos jovens e adolescentes. Hoje, ser nerd significa ser legal, descolado, cool, moderno, não mais uma pessoa espinhenta, que não pega ninguém (logo, assexuado), super inteligente, anti-social, mas principalmente estranha. Então, por causa dessa modinha, ser estranho é legal. Logo, ser estranho e ser nerd é a mesma coisa do que ser popular e legal, em outras épocas. Como chegou-se a isso? Não sei... Mas vou descobrir. Apenas que... Ah, como na minha época era diferente!

Pensem vocês em uma pessoa que desde a QUARTA SÉRIE (porque não se lembra de muita coisa de antes) é chamada de CDF – denominação interessante e pejorativa que há tempos não ouço alguém falando -, nerd (que era nârd antes, para rimar com dârd), filha da professora e afins... Pois é, sou eu! E ainda uma pessoa que tem 3 TCCs, 1 Iniciação Científica, 1 Artigo Científico, possível publicação, MBA completo, esperando o CRQ e apenas 22 anos... Sim, eu! E que ainda essa pessoa foi chamada por colegas de chata por corrigir os trabalhos e que a descrição desta é “uma pessoa que transpira nerdeza”... Então, não preciso dizer mais nada, né? Logo, essa mesma pessoa está achando tudo muito estranho... Como uma coisa que durante toda a minha infância e adolescência foi ruim, hoje é moda. O que antes era motivo para ser um “excluído”, hoje te faz popular. Essa moda está remexendo os meus miolos.


Então de repente eu acordei, em mais uma bela manhã, e escutei... ”Nossa, você parece nerd, que legal? Onde você compra suas roupas?” Momento WHAAAT? Ahn? Como assim? Fui dormir e acordei em outro planeta e ninguém deu-se ao luxo de me avisar?

Poxa, desde pequeno um NERD de verdade sempre ouve dos coleguinhas “ah nossa, como você é nerd”, “é tão nerd que deve ter o CD ferro”. E aí, na adolescência, no auge dos hormônios, os coleguinhas de pegando, ficando, namorando, whatever, e o nerd sendo chamado de assexuado (porque quer passar no vestibular), problemático, isolado e afins. Então a maioria – assim como eu – desencana dessas coisas, tal era a freqüência que isso era dito. Então, os nerds se juntam para conservar a nerdeza e formam seus grupos, vistos pelo resto da escola como “os excluídos” e com um nome entre eles – tipo Jedis...

Essa era a gloriosa época da minha adolescência, que a propósito essa coisa de bullying não existia, porque se existisse os nerds teriam que processar muita gente. Saudades da época Hard Rock da vida.

Perante toda a minha volta sobre essa divergência de épocas, resolvi pesquisar... Até meu próximo post sobre a história sombria da vida de um nerd.

Era uma bela tarde de conversas internéticas em que surgiu a proposta indecente... Vamos fazer um blog!

Heeeeeey everybody!

Benvindos ao Nerdopônicos!

Vou deixar esse post inicial curto, afinal, é só um “benvindo” mesmo (e sim, agora é assim q se escreve o antigo “bem-vindo”, maldita nova ortografia…)

A idéia desse post inicial é explicar o motivo existencial desse blog, que na verdade é muito simples, usando as palavras da senhorita Poke: “escrever baboseiras… …quem melhor do que nós pra falar abobrinha?”( (Principalmente quando regados a sake!) claro que condizente com nosso perfil: Nerds e Nipônicos!

A epopéia da criação do blog é tão bizarra que merece, e será explicada em um post separado que virá em breve, pois ainda temos que recuperar as conversas sobre.

Agora uma apresentação básica sobre minha pessoa: (para maiores informações, chequem o painel de perfis)

Nome: Fábio N.O. Fujihara. Mas não estranhem se depararem com alguem me chamando de Emo, Nemo ou outra variação com “emo” no final. (Demo…lol) (para fins informativos: Não sou emo de verdade OK?). Sou nerd e japonês desde que me lembro, adoro animes e mangás, mas não sou otaku, e não, essas características não são complementares! Nem todo japonês é nerd e otaku! Aspirante a engenheiro da computação e geek de coração. Pretendo postar sobre coisas que passarem pela minha mente não tão movimentada…(ok, só as coisas menos bizarras…)

..hmmm…acho que está bom…

Deixando por aqui este meu post introdutório!
E passando a palavra para a senhorita Poke!

Olá pessoas do meu Brasil brasileiro e do meu mundo inteiro, presentando-me:

Nome: Roberta G.I., também conhecida como Poke e atualmente Hobbit, mas enfim... Igualmente ao meu companheiro bloguístico Nemo, sou nerd e de descendência nipônica, porém menos nipônica do que ele, tenho também sangue espanhol correndo nas veias! Olé! Gastrônoma de coração, marketeira de alma e química de cérebro. Também aspirante a engenheira, porém, contudo, todavia, entretanto, talvez faça outro curso para não me mudar de cidade. As minhas postagens serão sobre todos os tipos de coisas, mas principalmente aquilo que envolve: nerdice, mulherzice, modinhas e outras coisas que adoro falar sobre.

Então senhoras e senhores, brasileiros e brasileiras, e pessoas desse mundo a fora, sejam benvindos a este blog que tem toda a pretensão de ser o menos convencional possível!